sexta-feira, 29 de junho de 2012

ARTIGO PUBLICADO NO FÓRUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA - FIPED 2012

PIBID PEDAGOGIA: DIÁLOGOS SOBRE O PERCURSO METODOLÓGICO INICIAL DA PESQUISA[1]
Ana Glícia de Souza Medeiros
Maria Cleonice Soares[2]

 RESUMO
O presente trabalho pretende abordar os procedimentos teórico-metodológicos iniciais, que subsidiaram a trajetória do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) no curso de pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN em duas Escolas Estaduais do Município de Mossoró- RN. Os procedimentos metodológicos adotados para esse estudo foi a priori, de base empírica nas observações realizadas nas escolas, pesquisa bibliográfica, questionários, estudos e discussões em grupo. Para o embasamento teórico nos remetemos aos estudos de FREIRE (1996) que retrata a importância da reflexão sobre a ação da prática docente; TRERRIEN (2007) e seus estudos sobre a transposição didática e sua relevância no processo educativo; ZABALA(1998) e OLIVEIRA e CHADWICK (2002) que retratam de maneira clara e objetiva a relevância da sequência didática e de conteúdo com base nos planejamentos didáticos; PERRENOUD (2000) com as dez novas competências para ensinar; e por fim MORIN (2003) Os sete saberes necessários à educação do futuro. Os resultados se deram de forma significativa tanto no que concerne a construção dos instrumentos diagnósticos para a caracterização da comunidade escolar, quanto ao próprio processo de elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas. Consideramos que o contato dialogado entre a Universidade e a Escola, tem nessa troca de saberes e fazeres possibilidades de avanços no que se refere ao processo de ensino/aprendizagem dos alunos da rede pública de ensino, garantindo que seus níveis de desenvolvimento sejam superados a cada dia, como também pelo investimento na formação dos profissionais da educação.

PALAVRAS-CHAVE: Autoformação, Saber e fazer docente; Aproximação com campo de atuação.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A educação propõe inúmeros questionamentos nos seus mais diversos setores, sejam eles de cunho administrativos ou didáticos pedagógicos, e até mesmo de relações interpessoais, esses, nos mobilizam a criar mecanismos de ação para uma intervenção eficaz. Isso só se torna possível por meio do contato direto com as instituições de ensino, pela própria aproximação com o campo de atuação. Então, com base nessa realidade, é que temos por objetivo, refletir sobre os procedimentos teórico-metodológicos articulados pelos alunos bolsistas do PIBID pedagogia, e como este programa tem contribuído com o desenvolvimento das Escolas Públicas através de suas ações (especialmente tratando do curso de pedagogia, no início do Programa) e com o processo de formação inicial do pedagogo, nesse diálogo constante entre Universidade e Escola.
A implementação de mecanismos de ação no âmbito escolar, tem se tornado ultimamente uma urgência no que concernem as contribuições no processo ensino aprendizagem das Escolas Públicas. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) implementado esse ano no curso de pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vem debatendo e propiciando experiências teóricas e práticas para aproximar os licenciandos de sua área profissional.
Por meio do contato com as Escolas Públicas conveniadas ao Programa supracitado, percebemos as contribuições que nos leva a conhecer e compreender a essência dos processos educativos e o lócus das Instituições de ensino, principalmente para que possam ser articulados meios pra sua ascensão no processo de ensino aprendizagem dos alunos.
Um dos principais pontos discutidos num primeiro momento com as professoras supervisoras (bolsistas do Programa) fora a revitalização de seus Projetos Políticos Pedagógicos, ambos, desatualizados e por tanto descontextualizados da realidade atual das escolas parceiras. Esse processo foi possível, graças a disposição de discussões e estudos para elaboração de instrumentos diagnósticos da situação geral das escolas, desde seu alunado, pais e funcionários aos principais objetivos gerais de cada uma delas.
O caminho teórico versa autores como: FREIRE (1996) que retrata a importância da reflexão sobre a ação da prática docente, além de nos apontar para como realizar esse processo de reflexão da ação; TRERRIEN (2007) e seus estudos sobre a transposição didática e sua relevância no processo educativo; ZABALA(1998) e OLIVEIRA e CHADWICK (2002) que retratam de maneira clara e objetiva a relevância da sequência didática e de conteúdo com base nos planejamentos didáticos; PERRENOUD (2000) com as dez novas competências para ensinar; e por fim MORIN (2003) Os sete saberes necessários à educação do futuro.

CONSTRUÇÃO DOS INTRUMENTOS DIAGNÓSTICOS: O SABER E O FAZER POSTOS EM PRÁTICA

A questão da aprendizagem dos alunos sempre foi um ponto discutido entre profissionais e estudiosos da área da educação, no entanto, as propostas para melhoria do processo ainda se encontram em fase de desenvolvimento, através de Programas como o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência).
Para construção dos instrumentos diagnósticos foram necessários, encontros e discussões entre o grupo para estabelecer pontos relevantes durante todo o processo. Inicialmente foi pensado questionários semiestruturados a serem aplicados com toda a comunidade escolar (pais, professores, gestores e alunos). Posteriormente foram desenvolvidas por um grupo de 5 bolsistas do programa com supervisão de uma das professoras bolsistas e colaboração direta da coordenadora do mesmo, atividades avaliativas da aprendizagem (que contemplaram as disciplinas de português e matemática, foco do Programa) que foram aplicadas de 1° ao 5° ano do ensino fundamental menor. Essas atividades tiveram como base estrutural, para sua construção a Prova e Provinha Brasil, usadas como exemplo.
Posteriormente foi feito um levantamento de dados (quantitativos e qualitativos) dos questionários e atividades avaliativas aplicadas; oficinas pedagógicas para construção do PPP (Apontando os principais elementos que devem se fazer presente nesse documento) e definição das comissões para cada item do Projeto Político Pedagógico, que a priori fora dividido em 5, foram  nomeadas da seguinte forma: um grupo de quatro bolsistas sob a coordenação de uma supervisora para desenvolver metodologias para: A caracterização das escolas, corpo docente e comunidade escolar. Outro grupo de três bolsistas, também com supervisão de uma professora para levantar o Diagnostico de Metas anuais das escolas. Ainda outro grupo de quatro bolsistas para pesquisas e levantar o Diagnostico de estrutura física e recursos financeiros das escolas. Além de outros quatro bolsistas, também com auxilio de uma supervisora para desenvolver as atividades para o Diagnostico de leitura, escrita e numeralização.
Após o desenvolvimento das devidas atividades, cada grupo de bolsistas expos para o restante do grupo, o percurso metodológico adotado por cada um, para obter os resultados de cada área. Esses foram analisados um a um pelas supervisoras e a coordenadora geral, e somente após as devidas correções foram aplicados às escolas com o objetivo de caracteriza-la e perceber suas fragilidades para uma futura atuação com vistas nessas.
De acordo com Morin (2003), a condição humana como unidade complexa deveria ser o objeto essencial de todo o ensino, mas esse propósito encontra-se impossibilitado pela desintegração das disciplinas. Percebe-se então que o saber e a construção do mesmo são subjetivos, que ocorre na relação entre os sujeitos.
Esses instrumentos têm  como objetivo principal a aproximação da realidade escolar e possíveis ações que seriam desenvolvidas pelos bolsistas junto às orientações das supervisoras e coordenadora envolvidas no Programa. Visando fortalecer mais a parceria entre Escola e Universidade. Possibilitando um repensar na nossa formação enquanto educadores no nosso contexto profissional. 
Os questionários (aqui definidos como instrumentos diagnósticos) foram realizados em vários dias de atividade com toda a comunidade escolar, visando sobretudo, resgatar os valore embutidos, quanto ao que se pensa e o que se espera da escola enquanto instituição social de ensino.
Com relação aos instrumentos diagnósticos a serem realizados com os alunos (sobre seus anseios, e saberes em relação à escola em que estuda) recorremos a MORIN (2003, p. 15) que no seu terceiro saber afirma que “ensinar é uma condição humana, é que o ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico”. Assim entende-se que o autor defende o ensino como condição humana é reconhece a unidade da identidade comum aos humanos, a sua diversidade e a complexidade da natureza humana.
De posse do saber sobre o que se pensa e o que se espera da escola, a mesma pode assim mobilizar vários mecanismos de ação em prol de suas melhorias em seus mais variados setores.
Um ponto bastante interessante e que foi ressaltado de forma significativa junto a  análise parcial desses instrumentos fora o fato de que a maior parte das pessoas entrevistadas, não sabia dizer se quer qual seria a função do Projeto Político Pedagógico de sua escola, e o pior não sabiam nem o que significava tal documento. Demonstrando assim, um certo descompromisso das escolas no que concerne a construção do PPP, já que este tem que ser elaborado mediante a participação e colaboração ativa de todos os membros da comunidade escolar.
Vimos em determinados relatos dos pais e alunos questionados que, os mesmos tinham uma visão apenas de cunho educativo no que se refere aos procedimentos de ensino aprendizagem de conteúdos programados (que a função da escola é tão somente ensinar a ler e escrever) mas, seus objetivos, metas, funcionamento (coisas das quais não tinham conhecimento) não se destinaram a retratar em suas falas .
A articulação de mecanismos para concluir os instrumentos diagnósticos, possibilitou aos alunos bolsistas do PIBID um contato direto com diversas problemáticas educativas no âmbito das escolas públicas conveniadas. Assim, como também podemos evidenciar que algumas políticas de atuação das escolas não veem adotando medidas tidas como prioridade, como é o caso da construção do Projeto Político Pedagógico por todos os membros da comunidade escolar. O que constatamos não acontecer, e o pior que aqueles que não faziam das equipes pedagógica das escolas, ou seja, pais, alunos e funcionários Não sabiam opinar sobre determinados assuntos inerentes ao PPP.

A CONSTRUÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS: REFLEXÃO E AÇÃO

            O primeiro contato com as Escolas se deu através das professoras supervisoras (bolsistas) do programa que são docentes das mesmas. Para conhecermos melhor as instituições conveniadas ao Programa solicitou-se o PPP (Projeto Político Pedagógico) de cada uma delas (Escolas).  Ao analisar tais documentos percebeu-se que, em uma a estrutura escrita tinha cerca de 4 anos, ou seja, não respeitava um dos princípios dos PPP’s de que tem de ser elaborados anualmente de acordo com a realidade sociocultural de cada comunidade escolar, mas o mesmo relatava o aspecto situacional e definia objetivos gerais para séries iniciais; no outro PPP analisado notou-se a presença de elementos didático-pedagógicos que mais pareciam um plano anual de ensino.
            Os PPP´s das Escolas não possibilitavam o conhecimento da história das escolas,  assim como também  não permitia que fossem identificados as  propostas pedagógicas das mesmas. Essa questão propõe pensar o porquê da revitalização de um Projeto Político Pedagógico nas escolas? A esse respeito cita Vasconcellos (1995):

Projeto Pedagógico [...] é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da instituição (p.143).


A partir desta, percebeu-se que o Projeto Político Pedagógico de toda instituição de educação escolar, se constitui em um instrumento que irá corroborar para que esta possa  enfrentar os desafios cotidianos no âmbito escolar, ampliando suas formas de ação e de atuação pedagógica, de maneira reflexiva. E para que esta proposta se concretize na prática, será necessário a participação ativa do corpo docente, da equipe pedagógica, dos pais  e dos alunos na sua construção.
            Nos PPP´s das escolas deverá esta definido os objetivos, as ações didático-pedagógicas, às finalidades, necessidades e dos alunos, professores, funcionários e comunidade escolar. Assim esse documento não deve ser entendido como algo acabado, definido, mas sim, como algo mutável e flexível tendo em vista, que com o passar dos tempos algumas práticas precisam ser revistas e modificadas, pois a cada ano surgem diferentes necessidades e anseios por parte da clientela (os alunos).
O projeto político pedagógico deve ser considerado como um processo constante de discussão e reflexão dos problemas vivenciados pelas instituições de ensino, além de possibilitar a busca de alternativas para efetivar a sua real intenção. Pois, segundo Vasconcellos (2002) o projeto tenciona contribuir para a consolidação da autonomia escolar.

O Projeto tem uma importante contribuição no sentido de ajudar a conquistar e consolidar a autonomia da escola, criar um clima, um ethos onde professores e equipe se sintam responsáveis por aquilo que lá acontece, inclusive em relação ao desenvolvimento dos alunos. De certa forma, é o Projeto que vai articular, no interior da escola, a tensa vivência da descentralização e, através disto, permitir o diálogo consistente e fecundo com a comunidade e com os órgãos dirigentes. (p. 21)

            Em virtude do que foi mencionado anteriormente, analisou-se os PPP´s das escolas vinculadas ao Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) e percebeu-se o quanto se faz necessário um processo interventivo para revitalização destes, pois compreende-se esse documento  como o corpo da escola. Sendo sua função principal descrever quem é a escola? como ela se organiza e funciona? Quem são seus alunos? Quais são seus objetivos? Dentre outros fatores estruturantes do processo educativo de cada instituição.
            Notou-se que a regência e organização escolar são imprescindíveis para a construção de uma escola com ações concretas “reais”, no sentido de planejamento e execução de um currículo, que seja veiculado na escola com veracidade no conteúdo trabalhado com os alunos, por isso, se faz necessário a construção do PPP da escola e sua reformulação anual.
            O Planejamento Curricular é o espaço onde ocorre a de tomada de decisões sobre a ação escolar. E é justamente no espaço do planejamento das atividades didático-pedagógicas que o PIBID pretende atuar de forma mais efetiva, colaborando com o desenvolvimento cognitivo dos alunos através de propostas educativas que envolvam práticas de letramento e de numeralização. Pois, está no planejamento, a chave para evitar os improvisos na sala de aula.
             Portanto, o planejamento constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares (Vasconcellos, 1995, p. 56).
            Com isso compreendeu-se a relevância da construção de um PPP. Pois, nele estarão registradas as ações concretas da escola, e é por meio dele que o corpo docente poderá refletir sobre as práticas de ensino adotadas pela escola ao longo do ano.
As atividades ligadas ao PIBID remetem, a execução de todos os conhecimentos adquiridos durante o curso e ao longo deste, por serem redimensionados para prática educativa na sala de aula e na escola de um modo geral. É nesse momento de contato e confronto, que os conhecimentos vão estabelecendo relações e vão ampliando as formas alternativas de ação docente. E daí vão se delineando os traços marcantes que cada professor adquire com o saber da experiência.
            Em relação ao trabalho docente e sua relevância no processo ensino/aprendizagem recorremos aos estudos de Therrien et. al. (2007) para explicitar de forma clara e objetiva o quão importante é o trabalho docente, pra daí percebermos a grande relevância que o Programa (PIBID) tem tido com discussões e análises nessa trajetória profissional:

O trabalho docente significa a práxis de um sujeito transformador ( professor) em interação situada com o outro sujeito ( o aluno), onde  a produção e saberes e a mediação de significados caracterizam e direcionam o processo de comunicação/entendimento entre ambos. Em outros termos o trabalho docente é um processo educativo de instrução e formação humana, através da mediação e interação entre professor e alunos a partir dos conteúdos de ensino. (p.7)


Os estudos de Therrien et. al. (2007), nos aponta para grande responsabilidade de ensinar, de produzir conhecimentos a partir dos conteúdos de ensino e da relação professor/aluno, com base nessas afirmações, ainda mais se acentua a grande valia De se conhecer os membros da comunidade escolar, seus anseios  e desejos.
            É evidente que essa aproximação aluno/objeto de conhecimento (no caso o Programa PIBID) propicia inúmeras descobertas teóricas e metodológicas para uma futura atuação no campo profissional educacional. A compreensão da função deste (PIBID), deve ser internalizada na sua essência como um integrador de saberes e conhecimentos teóricos e práticos e como elo de saberes que abraça Universidade e Escola em beneficio comum...  a educação.
            Sobretudo se levarmos em consideração todo o processo em que são alicerçados as relações entre a teoria e a prática, principalmente para desmistificar a dicotomia entre essas duas vertentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Por mais que a teoria seja importante para construção de uma identidade pedagógica, sabemos ou entendemos que esta não seria tão indispensável assim, se não fosse pela prática de onde é extraída e renovada a cada dia.         Este estudo veio contribuir para uma reflexão acerca dos processos em que está envolto a educação e suas múltiplas faces. Sobretudo, por que este contato Universidade/Escola se configura num viés onde os licenciandos têm inúmeras oportunidades de aprendizados a respeito de seu campo de atuação profissional. A trajetória que esta sendo trilhada a partir desse Programa Institucional a Docência (PIBID UERN) só tem a fortalecer a relação com o saber e o saber fazer docente.
            O PIBID possibilitou não só a reflexão a respeito da revitalização do PPP das escolas como também através desta tarefa se buscou criar instrumentos de pesquisa que possibilitasse aos Bolsistas uma forma de investigar e descobrir quem é a escola, como ela se organiza ,quem são os alunos, qual o nível que os mesmos estão e que é a comunidade em torno destas escolas? Essas foram questões norteadoras que deu inicio a nossa pesquisa, pois a proposta de investigação do campo escolar já demarcada no projeto do PIBID se mostrou, mas que necessária para traçar o perfil das escolas.
O percurso ao qual o aluno de licenciatura em pedagogia, trilha no decorrer de sua formação é um caminho onde o confronto teoria e prática só se torna intenso no período que compreende a atividade curricular de estágio uma vez que, se torna inevitável esse convívio com a realidade profissional pela obrigatoriedade curricular. E muitos estudantes apesar de terem optado por cursos de licenciatura, temem esse momento por não terem uma certa identificação com o campo de atuação profissional e isso os leva a tecer comentários que não condizem com a realidade de um futuro educador. Pois, através de experiências como essa do estágio é possível mobilizar todo o conhecimento construído durante todo o curso, aliado ao saber real vivenciado nesse contexto. Com base nessa constatação é que evidenciamos como algo de extrema valia para o curso de pedagogia e em especial para a formação inicial do pedagogo a aproximação e identificação através de Programas como o PIBID, que muito tem contribuído com suas discussões e ações para a autoformação e para o desenvolvimento pleno da educação de escolas públicas.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. – São Paulo; Paz e Terra, 1996. (Coleção leituras).

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2003.

OLIVEIRA, J. B. A e CHADWICK, C. Aprender  e ensinar. 5° ed, São Paulo; Global, 2002.
PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.

THERRIEN, Jacques; MAMEDE, Maíra e LOILA, Francisco. Trabalho docente e transformação pedagógica da matéria: alguns elementos da gestão de conteúdos no contexto da sala de aula. In: Formação e práticas Docentes. Fortaleza: UECE. 2007.

VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo, Libertad, 1995.

ZABALA, Antoni. As sequências didáticas e as sequências de conteúdos. IN: A prática educativa. Como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998 ( pág. 53 a 87).


[1] Este trabalho contou com a colaboração e orientação da Professora Francisca Maria Gomes Cabral Soares, coordenadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES
[2] Alunas da graduação em Pedagogia pela FE/UERN, Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência PIBID/CAPES.

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